O publicitário e montanhista Tuco Egg, autor do livro “Meia Corda”, fala sobre suas expectativas e dá dicas aos iniciantes
Montanhismo é uma escola de resiliência. Faz do praticante um cara mais maleável, mais adaptável, e isso é uma qualidade enorme nesse mundo de hoje, que muda tudo a cada três dias.
DINO (SC) Data: 17/05/2017
O mês de maio é especialmente comemorado pelos montanhistas. Isso porque ele marca a largada para a temporada 2017 de escaladas no Brasil, que vai até setembro. Na prática, significa o início de um período com condições climáticas ideais para a prática desse esporte, como temperaturas mais amenas, menos mosquitos e a menor ocorrência de tempestades com descargas elétricas.
O publicitário Tuco Egg, curitibano de origem e cidadão radicado em Blumenau, encara as montanhas brasileiras há quase 20 anos. Ele escreveu o livro “Meia Corda”, no qual conta algumas de suas melhores histórias de escaladas, todas com muitas pitadas de humor, como a vez em que passou um dos dias mais frios de sua vida no Parque Nacional do Itatiaia.
A expectativa de Tuco para esta temporada de escaladas é muito boa. “Quando passa essa temporada de calorão, torós, relâmpagos e insetos, a coisa fica mais tranquila”, diz o publicitário.
“Dizem que o clima vai ser mais seco este ano no outono e inverno. Se estiverem certos, vai ser uma beleza”, completa, animado e ansioso para que o pé, lesionado no futebol, melhore logo.
Ir pra montanha
Para os mais novos, que estão iniciando no montanhismo, Tuco dá uma dica: “o negócio é ir pra montanha”. Ele aconselha que as pessoas encontrem amigos e parceiros e juntos sigam os rumos das montanhas, pegando sol, chuva, frio e calor. “Montanhismo é uma escola de resiliência.
Faz do praticante um cara mais maleável, mais adaptável, e isso é uma qualidade enorme nesse mundo de hoje, que muda tudo a cada três dias”, destaca o publicitário.
Mas Tuco destaca que é importante tomar os cuidados necessários e saber o que está fazendo. Para isso, uma das dicas é ver se tem algum clube de montanha por perto e fazer parte dele.
“Se não tiver”, destaca ele, “tem que ir atrás de muita informação e parceiros mais experientes”. Os cursos de iniciação ao montanhismo e à escalada são importantes nesse processo.
O Brasil, segundo Tuco, tem muita coisa para fazer, para subir, para ver e para conhecer. “É um universo sem fim. Uma vida não dá conta”, comenta.
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