Correr ao ar livre e curtir o sol faz bem para a mente e para o corpo. No entanto, é importante não abusar
Por Henrique Kuniyosi / Centauro
A maioria dos corredores sente imenso prazer em correr ao ar livre. Realizar a corrida na esteira às vezes pode ser uma boa opção para não deixar de treinar por uma chuva forte, por exemplo, mas o contato com a natureza é essencial para o bem estar do corredor, além do estímulo psicológico e fisiológico na hora de correr.
Nosso organismo produz Vitamina D intensamente quando a pele é exposta aos raios UVB. Claro, em dias quentes do Verão, por exemplo, precisamos ter cautela com a exposição ao sol. Mas a falta desta vitamina no nosso organismo afeta o psicológico do indivíduo, podendo causar depressão, problemas físicos, como maior predisposição a sofrer uma fratura, além de poder sofrer com doenças autoimunes e até hipertensão.
Estudos recentes mostram que a exposição ao sol faz com que grandes quantidades de óxido nítrico abrigados na pele sejam liberadas para o organismo. O composto auxilia na dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial e riscos de infarto e AVC. Com essa vasodilatação, o fluxo de sangue e oxigênio para os músculos aumenta o desempenho do atleta.
No entanto, é preciso ter cuidado com a exposição excessiva ao sol. Os raios ultravioleta podem causar diversos problemas, desde manchas senis e pintas anormais ao câncer de pele. Maratonistas e corredores de longas distâncias possuem maior tendência de ficarem expostos aos raios UVB, mas medidas simples como utilização de protetor solar, boné, roupas UV e óculos de sol são essenciais para todos.
* Texto publicado originalmente em Centauro.com.br