Para Navarrete, essa mudança cultural é das mais profundas já ocorridas na humanidade e deve ser atentamente observada por empresários e governantes.

“Excetuando-se grandes eventos, como as Olimpíadas e Copas do Mundo de Futebol, as reuniões entre pessoas de diversas regiões do mundo ocorrerá cada vez mais na realidade virtual expandida. O caçador de Pokémon não sairá do ambiente digital para trabalhar, estudar e se divertir”, observa o consultor.

Por isso, ressalta Navarrete, a educação tem que refletir ainda mais este novo mundo, com mudanças nos currículos escolares e na forma como as aulas são ministradas.

“O hiperlink transformou a maneira como percebemos o conhecimento. Ao assistirmos um filme, imediatamente damos busca para saber do diretor, dos atores, dos cenários e de outros detalhes daquela produção artística.”

O maior desafio é aproximar as pessoas frente a frente. “Um profissional liberal que trabalhe em casa pode passar vários dias sem falar ao vivo e em cores com outras pessoas, exceto os familiares. Não deveríamos abdicar de uma vida social real”, adverte.

Para superar estes dilemas, o consultor propõe o vínculo da educação com o esporte. A prática esportiva aproxima pessoas, queima calorias e melhora a saúde.

Tem, portanto, atrativos suficientes para tirar qualquer pessoa, por algumas horas, da frente de um computador ou da telinha do smartphone, salienta Navarrete. ( Que tal fazer isso agora!)